Casamento Monique+Ivan

Quer ver uma história de CINEMA? Senta que lá vai...

Por Monique & Ivan.

Histórias – dizem que pressupõem um começo, o fio onde a teia começa a ser traçada. Quando se trata de duas vidas que se unem, a pergunta recorrente de “como começou tudo?” deve se referir apenas ao mundo dos fatos, posto que, particularmente, cremos que as coisas começam a “acontecer” muito antes de simplesmente “aparecer” diante de nós; mas, vamos nos ater às circunstâncias fáticas para tentar resumir as coisas, aquelas em que traduzem os episódios em que os caminhos começaram a de fato se cruzarem, pois bem...

No nosso caso, nos conhecemos através de nossas tias. Um começo de tarde sem nada para fazer, em meio àquelas contínuas crises de tédio, próprias do início da adolescência, a levou a aceitar o convite de sua tia para visitar uma amiga das antigas que morava ali perto. Eu, ainda de uniforme do colégio, na companhia de um primo que morava ao lado do apartamento em que residia com meus avós, íamos para casa da “amiga das antigas” – minha tia - após termos chegado da aula.

Lembro o instante em entrei pela porta da cozinha daquele apartamento e me deparei com aquela linda garota de olhos verdes sentada à mesa – “uau, que menina linda!”, pensei. Meio clichê aquele papo de amor à primeira vista. Mas, digo que ao menos que um “interesse” ou uma espécie de “atração” à primeira vista – ah, isso rola parceiro; e foi o caso!

Fomos apresentados, meio tímidos, sem nos dar conta, claro, que ali estávamos diante um do outro, daqueles que seriam marido e mulher um dia!

A teia começava a tomar forma...

Bem, é claro que depois que ela e a tia foram embora, enchi minha tia de perguntas – começava a jornada para descobrir o telefone daquela garota de nome Monique. hehe

Após alguns dias, o telefone toca, era ele ligando. Caramba, não podia acreditar que aquele menino lindo estava me chamando para ir ao cinema. Para surpresa da minha mãe – afinal sua menina iria ter seu primeiro encontro anunciado – assim ocorreu: marcamos de nos encontrar!

Iríamos ver Spider-Man no cinema daquele shopping que se tornou o palco dos encontros do meu primeiro namoro, com o meu primeiro e único amor! É...era mesmo uma teia, meio que literalmente, se formando entre nós. rs

Escurinho do cinema...nervosismo de ambos aparente, quando ele tocou minhas mãos; a partir dali, fiquei naquela crescente expectativa de quando viria o beijo...Pronto, os protagonistas se beijaram, pensei: “é agora”........mas não foi...rs...Acho que ele devia estar esperando o momento perfeito...e ele veio...como sempre! O filme acabou, e, no meio daquela música de final de cinema, nos levantamos para ir embora, fui na frente dele já me lamentando, quando, de repente, sinto um leve puxão pelo braço: uau, demos o nosso primeiro beijo com sabor de hall´s vermelho e com fundo musical! I-n-e-s-q-u-e-c-í-v-e-l!

A partir dali o pedido de namoro estava implícito nos fatos que decorreram em seguida. Ele foi à minha casa e minha mãe, mesmo com a implicância do meu irmão mais velho, consentiu que namorássemos impondo uma séria de condições, afinal, era meu primeiro namorado.

Com os dias foram surgindo o “Eu te Adoro!” que foi cedendo logo espaço ao “Eu te amo!”, tudo com a naturalidade e simplicidade ímpar de dois adolescentes que queriam apenas sentir ao máximo a grandeza daquele sentimento que estávamos descobrindo juntos!

Mas, como toda história marcante, a nossa teve alguns detalhes que acabaram, por fim, servindo apenas para aprimorá-la. De repente, aquele verdadeiro paraíso que estávamos vivendo veio nos mostrar que nem tudo seria sol. Vinha por ali uma grande tempestade...

Uma possível mudança de cidade e de Estado por parte dele caiu com grande impacto na nossa teia; e, naquela época, foi o que acabou fazendo com que imaginássemos que ela teria se rompido...

Dizem que as teias de aranhas existem há pelos menos 100 milhões de anos e que são comparadas a um dos materiais mais resistentes do mundo. Para se ter uma ideia, os cientistas dizem que se os fios de seda fossem da espessura de um lápis, as teias poderiam parar um Boing 747 em plano voo.

12 ANOS se passaram...

E, por ironia do destino, estava eu de mudança, de novo, para outro Estado. Foi quando justamente nos reencontramos. Mas desta vez o que um dia havia nos separado, agora iria nos unir como nunca! Um encontro bastou para começarmos a namorar; um encontro bastou para sentirmos que estávamos diante de algo incrivelmente forte e suficiente para nos fazer ter a convicção de que, agora, a coisa ia ser diferente, porque ia ser do nosso jeito, com as bênçãos de Deus! Era amor de verdade!

Foi desse modo que, alguns anos depois, o destino nos colocou diante um do outro para provar que A NOSSA TEIA havia persistido, e que ela estava ali, firme e forte, pronta para nos unir novamente, e, que desta vez, seria pra sempre!

Demos continuidade a nossa história namorando por entre os quilômetros. E foi assim, entre idas e vindas, entre encontros e despedidas, entre momentos de profunda saudade e outros de profunda alegria, que chegamos até aqui, noivos, a poucos dias de vivermos o resto de nossos dias na companhia um do outro!

Que Deus nos abençoe, sempre!

Eu avisei que era uma história digna de filme kkk, Desejamos a vocês toda felicidade do mundo!!!

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